Salém


Esse gatinho muito fofo que está na foto acima se chama Salém. Ele foi adotado há pouco tempo por uma grande amiga que hoje vive no Vale no Capão, curtindo todos os encantos desse lugar lindo e mágico.

Salém foi chegando de mancinho e logo conquistou o coração de todos, com aquela carinha de gato de botas que só ele sabe fazer, hoje tem até o seu mat, isso mesmo, o seu tapetinho para a prática de yoga. Além de afinar as suas unhas no tapete, ele também aproveita para fazer a sua prática, se espreguiça para um lado, para o outro, deita e rola no mat e para finalizar, nada como uma boa relaxada até pegar no sono.

Já ouvi falar muitas coisas sobre gatos, algumas pessoas falam que eles absorvem as energias negativas e dizem até que, quando um gato aparece na nossa casa, devemos tratar esse animalzinho muito bem, pois, existe uma razão para ele estar ali.
Há quem diga também que tudo isso é uma grande besteira, mas, o que eu acho mesmo, é que essas criaturinhas lindas tem sim muita energia boa para nos oferecer, e que, ainda temos muito o que aprender com eles.
Namastê.

Mantras


Por: Greice Costa
Afinal, para que servem os mantras?


É possível que você já tenha entrado em contato com um mantra antes mesmo de fazer um asana. Em muitas aulas de Yoga, há a invocação de certos mantras em homenagem à prática ou ao guru. Mas você sabe por que entoamos os mantras? Pedro Kupfer dá a idéia básica:


Para que servem os mantras?
A palavra mantra significa em sânscrito "instrumento para o pensamento [adequado]" ( man = pensamento, mente; tra = instrumento). Basicamente, um mantra é um som que tem um significado e tem como objetivo lembrar algo importante para o praticante. Esse som pode consistir em um monossílabo, como o mantra Om, uma frase curta, como Om Gam Ganapataye namah ("eu saúdo Ganesha, o deus-elefante"), ou uma estrofe de 24 sílabas, como é o caso do Gayatri mantra. O mantra pessoal é prescrito tradicionalmente por um mestre, em função da necessidade do praticante.


Como podemos usar os mantras na prática? Por exemplo, quantas vezes podemos entoá-lo?
Tradicionalmente, um número razoável de repetições é 108. Para um mantra polissilábico como o Gayatri, por exemplo, isso significa uns 20 minutos por prática. No entanto, há práticas como o purashcharana, em que se fazem 1000 repetições diárias até completar 2.400.000 ao cabo de sete anos. Isso totaliza 100.000 repetições por cada uma das 24 sílabas do mantra.
Outra maneira de usar os mantras é associar a sua repetição mental com a respiração, como no caso do ajapa japa, técnica que consiste em acompanhar a observação da respiração com a mentalização do mantra so'ham.

O que precisamos fazer para entoá-lo (ficar no silêncio, fazer mentalizações, etc)?
O Kularnava Tantra nos ensina que há três formas de fazer um mantra: mentalmente, murmurando, e em voz alta. Dessas maneiras, considera-se que o mantra murmurado seja mais poderoso que aquele feito em voz alta, e que o mantra feito mentalmente seja mais eficiente que o murmurado. No entanto, a mesma escritura nos aconselha a mudarmos de técnica quando percebermos que estamos perdendo a concentração ou quando estamos nos distraindo, passando da repetição mental para a verbalização em voz alta ou vice-versa. É possível também associar o mantra com um yantra, um símbolo. Por exemplo, ao gayatri mantra corresponde o yantra do mesmo nome, que pode ser visualizado mantendo-se os olhos fechados ou focalizado com eles abertos durante a meditação.


Quais são os efeitos do mantra?
Os mantras têm a capacidade de servir como foco para que a mente se concentre. Ela tem a sua própria agenda e difícilmente pode ser controlada. Se você percebe essa dificuldade na sua meditação, significa que sua mente é totalmente normal. Respire aliviado, pois isso acontece com todo o mundo. Seu trabalho durante o mantra consiste justamente em trazer incessantemente a mente de volta para o som do mantra e refletir sobre seu significado. Isso traz como conseqüência o aquietamento da mente. Essa paz mental não é um fim em si mesmo, mas um meio para conseguir o discernimento, para preparar-se para a libertação, moksha. Muito embora os mantras possam ser usados para relaxar, combater a ansiedade ou o estresse, esse fim não deve ser esquecido.


Como funcionam?
Conhecer o significado do seu mantra, se você tem um, é fundamental. Tem pessoas que afirmam que os mantras não têm significado, ou que saber o que o mantra quer dizer não é importante, para afastar a desconfiança dos cristãos, ou para apresentar a prática da meditação sobre eles como algo "científico". Se o mantra foi especialmente escolhido para você, como é que ele não tem significado? Como posso confiar na eficiência desse mantra ou nas boas intenções de tais professores? O Rudrayamala , um texto antigo de Yoga, diz: "Os mantras feitos sem a correspondente ideação são apenas um par de letras mecanicamente pronunciadas. Não produzirão nenhum fruto, mesmo se repetidas um bilhão de vezes." Mantras sem significado não funcionam. Todo mantra sânscrito significa alguma coisa ou aponta para algum aspecto da realidade, adequada como tema de reflexão para cada praticante.


E por que cantá-los em sânscrito?
Na tradição hindu, os mantras são considerados Shruti, revelação. Isso significa que esses sons não foram criados por um autor humano, mas percebidos em estado de meditação pelos sábios da antigüidade, chamados rishis. Esses sons descrevem as diferentes revelações que estes sábios tiveram, e servem como indicadores para orientar os humanos em direção ao autoconhecimento. Por exemplo, os mahavakyas, as grandes afirmações da tradição dizem: aham Brahma'smi, "eu sou a Consciência do universo", tat tvam asi, "tu és Isso (Brahman)", etc.
A língua sânscrita é considerada uma língua revelada, portanto sagrada, assim como o aramaico, o hebraico ou o latim o são para a religião judaico-cristã. Como língua, o sânscrito tem a virtude de conseguir comunicar nuanças de significados muito sutis, e sua vibração sonora produz efeitos não somente na mente mas também, por ressonância, nos corpos energético e material.

#Matéria publicada originalmente na YJ #5

Dica de Leitura


Hoje, mais do que nunca, é vital incluir na vida diária, práticas que promovam a saúde e o crescimento espiritual. Se quisermos um mundo em que valha a pena viver, um mundo que valha a pena deixar para as gerações futuras, temos que assumir a nossa parcela de responsabilidade, criando bem-estar em nossa própria vida e apoiando quem escolhe uma vida mais saudável. Em outras palavras, para transformar o mundo, temos que antes nos transformar.

Pesquisas cada vez mais numerosas no campo da saúde e do bem-estar indicam que a ioga, as técnicas de respiração e a meditação têm um efeito significativo de redução do estresse. Este livro trata dos benefícios físicos, emocionais e espirituais da ioga, concentrando-se nas necessidades específicas das mulheres.

Yoga para gestantes


As aulas de yoga para gestantes são adaptadas às necessidades da futura mamãe durante essa fase de sua vida. Sua prática ajuda a estabelecer um novo equilíbrio interno nesse momento de intensa transformação, amenizando os desconfortos físicos, propiciando uma gestação mais saudável, melhorando a disposição da mamãe e promovendo uma maior conexão consigo mesma e com o bebê.

Nessas aulas, posturas, exercícios de respiração e relaxamento são adaptados às necessidades dos diversos estágios da gravidez, preparando também a gestante física e emocionalmente para a hora do parto.

Yoga para Crianças


As aulas de yoga para crianças consistem em uma combinação de exercícios respiratórios e posturas baseados em elementos da natureza, além do relaxamento.

Como as crianças são normalmente ligadas à natureza, quando praticam yoga, sentem-se mais motivadas ao fazerem posturas que imitam os animais e os elementos da natureza.

Assim, mesmo que a criança não compreenda claramente a filosofia do yoga, esta é trabalhada de maneira lúdica de forma a ser assimilada pelos pequenos praticantes, sempre buscando estimular as pequeninas a usar sua criatividade, desenvolver sua concentração, a ter autoestima, interagindo melhor com as pessoas e com o meio em que vive.

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